quinta-feira, 9 de maio de 2013

Frequência respiratória adequada ajuda no rendimento de atletas

Frequência respiratória adequada ajuda no rendimento de atletas

A intensidade da respiração durante a atividade física é tão importante quanto a flexibilidade e força muscular. Um atleta flexível e bem condicionado está muito menos suscetível a lesões do que um esportita despreparado. 

André Ricardo de Souza explica que a intensidade do exercício físico está diretamente relacionada com a frequência respiratória. Quanto mais intenso é o treino, maior a quantidade de oxigênio que o corpo necessitará para desempenhar aquela função.

“A respiração humana é autosselecionada, ou seja, o corpo busca maneiras de suprir a necessidade de oxigênio e ele não mede esforços para isso. Chega um ponto em que a morfologia do nariz não é suficiente para inspirar todo o ar que o corpo precisa, então é necessário respirar pela boca”, explica o treinador da assessoria esportiva BR Move.

Intensidade e respiração- O condicionamento físico (ou a falta dele) fica claro de acordo com frequência respiratória. Se um atleta está praticando um exercício de intensidade baixa ou moderada e demonstra cansaço, isso pode ser sinal de falta de condicionamento físico.

“Uma pessoa menos condicionada vai ficar ofegante mais cedo e pessoas mais bem condicionadas vão ficar ofegantes só depois de um período maior de atividade com intensidade também maior”, esclarece Souza.

Para melhorar esse condicionamento, durante uma atividade física menos intensa o ideal é que o atleta tente respirar de forma abdominal e com maior profundidade. “Já em um exercício moderado ou intenso, a respiração tende a aumentar, mas com um volume menor”.

Mais batimento, mais respiração- Outra forma de melhorar o condicionamento físico ou a capacidade respiratória é a prática de atividades que trabalhem de forma específica exercícios de inspiração e expiração. 

“O yoga, por exemplo, tem os pranayamas, que são exercícios respiratórios. Você inspira por uma narina, expira pela outra e por aí vai. E isso ajuda bastante no aumento da capacidade respiratória”, explica o assessor esportivo.

Souza explica que uma segunda maneira de evoluir a respiração é de condicionar o corpo com a frequência cardíaca. “Para exercícios ou treinos de tiros existe uma frequência respiratória que pode ser adaptada. Alguns atletas preferem com 2:1, que seria duas passadas inspirando e uma expirando, sem dar “soquinho”, ou 3:1, três inspirando e uma passada expirando”, fala.

O treinador ainda afirma que a relação existente entre o aumento dos batimentos cardíacos e a frequência respiratória é algo fisiológico, ou seja, não há relação benéfica ou maléfica entre as duas. 

“A frequência cardíaca sobe por conta do aumento da intensidade. Com a necessidade de mais sangue nas regiões periféricas, aumenta também a demanda por oxigênio nos músculos. Sendo assim o pulmão “puxa” mais oxigênio, aumentado a frequência respiratória”, encerra.

Matéria publicada no site Webrun 

Nenhum comentário:

Postar um comentário